quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

COMO MINIMIZAR RISCO NA BOLSA

COMO MINIMIZAR O RISCO NA BOLSA DE VALORES (STOCK MARKET)

Assumindo que o leitor "joga" na bolsa e que, por vezes, desanima com os altos e baixos do valor das acções que acaso possa ter na sua conta… recomendo uma estratégia que considero "sã" e lucrativa e… sem risco elevado.
 
Por exemplo:
Assumindo também que "hoje" compra 1000 acções de uma companhia que, após pesquisa de perspectiva de subida de valor, acredita "cegamente" que a mesma não irá á falência num futuro próximo. Assumindo ainda que, o leitor está a par de todas as outras considerações – tal como não usar fundos de necessidade imediata ou mesmo de necessidade "a longo prazo" – e que, só investirá valores que possa considerar que "aquilo" será mais uma questão de poder aumentar o seu rendimento do que esperar que é dali que vai receber o suficiente para viver tranquilamente, então poderá seguir ou não a minha sugestão, com a seguinte estratégia.
 
Considerações a fazer:
1) – Idade: – Aqui, concentro-me nos 60-70 anos (embora possa ser usada em todas as idades)
2) –Dividendos: - A companhia que seleccionar, deverá pagar dividendos. (nem todas pagam)
3) - Data de compra: - Comprar "a meio caminho" dos dividendos serem pagos.
(4) ILUSTRAÇÃO: - Abaixo, é um exemplo real de uma companhia que classifica para poder
     oferecer "opções" sobre as acções da mesma.
5) - Assim, assumindo-se que, a um determinado momento, o leitor decide comprar 1000 acções, cujo
      custo por unidade, foi...por exemplo, de $40 dólares, temos em risco $40 mil dólares.
 
Como é óbvio, as acções tanto podem subir como baixar, se bem que, quando comprou, foi com a ideia que iriam subir. Acontece que, ao fim de umas semanas – digamos – assim sucede e baixam para $35. 
 
Aqui, começa a ficar preocupado (ou preocupada) e, de repente decide vender a $35, para não perder mais, com perca de $5000 mais comissões. (só perde se vender). Entretanto, como o pagamento de dividendos já estaria próximo, perdeu também o direito de receber os dividendos esperados por cada "acção".
 
Portanto, além dos $5000 dólares que perdeu + comissão, ainda perdeu o valor dos dividendos que, nesta companhia – exemplo - seria de $0.50 por cada acção, cada 3 meses ou…$500, se não tivesse vendido.
 
Na descrição anterior, apresento a situação na hipótese das acções baixarem mas...como adivinhar é proibido ...pode dar-se o caso que elas subam, não é verdade? Que fazer então, se elas subiram? – VENDER… DIRÃO QUASE TODOS OS LEITORES. Bem..."freio nos cavalos" porque, na minha opinião, não recomendo que assim seja:
 
Vejamos:
a) Comprou a $40 e, após umas semanas, sobem para $45.
b) Aqui, começa a ficar entusiasmado e, de repente, decide vender a $45 para garantir o lucro antes que recuem de valor, ganhado $5000 menos comissões e, tal como acima, menos os dividendos que estariam para ser pagos brevemente.
c) Portanto…aparentemente fez bem em vender! Mas, na minha opinião, poderá fazer ainda melhor, se aguardar mais um tempinho, garantindo o "ganho" á vista - fictício até aí - porque, na realidade, o ganho só se concretizará quando vender.
 
QUE FAZER, ENTÃO? 
 
Resposta: - "Vender os direitos sobre as acções que tem"!
 
Desta forma, recebe imediatamente um "pré-determinado" valor sobre as suas acções, e continua a ser dono das mesmas até á data acordada da venda dos direitos. E, se entretanto os dividendos forem pagos nesse "compasso de espera" recebê-los-á também, aumentando o lucro. Estão-me a seguir o raciocínio?
 
Por isso, recomendo que a data de expiração dos direitos, seja posterior ao pagamento dos dividendos. Desta forma, se entretanto – e pode muito bem suceder – o valor das acções recuar para, por exemplo, $43, $42, poderá vir a ficar com o valor recebido da venda dos direitos, bem como com as acções, se as mesmas não alcançarem o valor acordado inicialmente.
 
Aliás…quando a companhia em questão paga "bons" dividendos, até é conveniente que, quando se vendem os direitos, o valor das acções recue para que o comprador dos direitos não lhe as tire. Claro que, se o valor das acções não recuar e, na realidade, subirem até a um ponto que, o comprador dos direitos accione o seus direitos, este terá que lhe pagar o valor acordado, normalmente acina do valor de compra.  
 
Abaixo, ana 2ª 2 3ª linhas do quadro apresentado, mostra-se o preço previsto no futuro – neste caso, Agosto 2013 - da possibilidade das acções desta companhia poderem atingir os $45 ou os $50. Indicam também que, por cada "acção estipulada a ser vendida no futuro a $45, o dono das acções irá receber "imediatamente", $1.35 por cada uma ou, $1,350…reduzindo o custo original. Igualmente, por cada acção prevista a subir até $50, o comprador dos direitos terá que pagar $0.40 centavos ou $400 sobre 1000 acções.
 
Repare que, ao aparentemente perder $0.95 centavos na venda dos direitos entre $45 ($1.35) e $50 ($0.40), recebe menos $950 mas aumenta a possibilidade de receber mais $5000 além de aumentar a hipótese de continuar a ficar com as acções na sua posse porque, é mais difícil de chegarem a $50 que a $45, continuando a ter direito aos dividendos.
 
Em resumo:
É possível minimizar o risco, ao mesmo tempo que se vai recebendo o "prémio" da venda dos direitos e os dividendos, continuando a ser dono das acções. Ao contrário, se as vender, só irá beneficiar do lucro que acaso tiver de uma só vez. Caso chegue á data estipulada (3ª 6ª feira de cada mês) de expiração da data para que o comprador dos direitos exerça esse direito – opção na gíria do mercado – e, o mesmo não veja vantagens nisso (se as acções não tiverem subido o suficiente para que valha apena, os direitos expiram e o dono das acções fica com o que recebeu e com as acções). Se assim for, pode voltar a fazer nova operação, com valores iguais ou diferentes, utilizando a mesma estratégia.
 
QUAL É O LADO NEGATIVO? - Sim existe, em parte, um lado negativo mas, aqui a ideia é de tentar minimizar o risco!
 
Vejamos: Seguindo os números já mencionados, o perigo (?) – se é que se poderá classificar com tal, porque, na realidade, eu classifico mais como "perca de oportunidade" - radica no seguinte: Imaginemos que faz esta operação e as acções sobem para $55! Aqui sim, o detentor dos direitos "acciona a "opção" de compra das mesmas e só paga ao dono "actual" o preço acordado que, conforme o exemplo, seria de $45 ou $50. E, claro, se a opção for exercida antes do pagamento dos dividendos, o novo dono é que tem direito aos mesmos. Estão-me a seguir?
 
REPAREM BEM NISTO:
Por experiência própria, deparei com situações em que, comprando hoje a $40 (utilizando os mesmos números) não vendi os direitos. As acções subiram para $45 e não as vendi. De seguida baixam para $42, perdendo a oportunidade de ter realizado $5000 de lucro! Ocasião atrás de ocasião, subiram, baixaram, subiram, baixaram…por vezes até para menos de $40.
 
Então, qual é o ponto de se manter "inactivo" durante essa oscilação de preço? Porque não utilizar o método de "scooping the neck" (como eu lhe chamo) de ir "podando" os lucros ocasionais?
 
Bem, poderia continuar com outras considerações mas, para já, de momento creio que a minha sugestão está bem visível e que, na verdade, pode ser utilizada para minimizar os riscos mencionados.
 
Resta adicionar que, nestas operações, trabalha-se em blocos de 100 acções. Por exemplo…para se vender os direitos a alguém tem que ser num mínimo 1 contracto = a 100 acções. Neste caso, se vender 10 contractos, representa ter vendido os direitos de 1000 acções. Existem outras estratégias de se vender contractos com expiração em diferentes datas bem como com diferentes valores de venda, para uma maior diversificação. Mas, por agora, fico por aqui, chamando a sua atenção para a ilustração seguinte. abaixo.
 
Espero que esta informação lhe possa ser útil. Qualquer comentário – positivo ou negativo – poderá ser feito para mariotitodoalcaide@gmail.com.

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