Obviamente, sem conhecerem os factos,
será quase impossível responderem
adequadamente
será quase impossível responderem
adequadamente
Assim, permitam-me descrever o meu
“drama” vivido, que deu origem á questão
A coisa foi assim!
Quando cheguei ao campo de batalha, fui logo avisado por “camaradas” que já lá estavam que, ali, a “lei do mais forte” não era o mais importante mas, sim, a lei do mais astuto e mais listo.
Os musculos nem sempre eram o mais importante para se sair vitorioso. O poder de antecipação era crúcial para ganhar a batalha porque, “eles” atacavam sempre em número muito superior ao nosso.
A estratégia era estar preparado, de ouvido alérta e olho vivo, se acaso quisessemos sair dali intactos.
O primeiro ataque manifestou-se logo na primeira noite. Nem eu ainda tinha arrumada as roupas novas que tinha recebido ao chegar. Durante o dia, bem me avisaram para que me preparasse porque “eles” eram mais audázes a atacar durante a noite. Especialmente quando se constasse que haveria “GENTE NOVA” A CHEGAR…assim como que, “carne fresquinha” para canhão!
Eram astuos os tipos...mas nós eramos mais ainda do que eles.. Ainda que não se vislumbrassem, haveria de certeza “espiões” que os informavam da chegada de alguém novo.
Mas, como novato, até achei estranho o facto "deles” serem mais audáses a atacar á noite porque, de dia, o alvo via-se melhor.
Mas, fosse o que fosse que os motivasse, o facto era que assim era mesmo. Dito e feito porque, estando eu ainda ali “desprevenido” , pela calada da noite vem o primeiro ataque e, como sabiam de antemão da nossa inferioridade numéria, até nem se esforçaram muito no início, esperando que, com meia força, nos venceriam.
Ali, verificou-se logo que o refrain acima estava mais que certo! Foi ali que a astúcia dos meus camaradas entrou em accção – e nos dias seguintes já participei eu também, após me armar com a mesma arma que os meus camaradas já tinham, quando eu cheguei.Foi uma luta travada em desigual! Léva atrás de léva, sempre a atacar.
Brutos uma vez e brutos uma segunda e terceira vez! Eles sempre em maior número.
Brutos uma vez e brutos uma segunda e terceira vez! Eles sempre em maior número.
Nós, recatados, astutos, (eu era só observador no primeiro ataque porque ainda não tinha arma), esperando o ataque, não desperdiçando muniçoes. Quando disparavamos, era sempre pela certa.
Caíam aos montes!
Bem, com tudo isto, eu acabei de entrar a sério nas batalhas seguintes e, meus amigos leitores, não desejo a ninguém que se arrependa de fazer o que eu fiz! Ali, era matar o mais que pudesse, ou poder vir a morrer. Morrer por morrer, que morressem os outros, não acham?
Para que saibam, eu até nasci sem religião alguma mas, aconteceu que, logo após uns meses de ter vindo ao mundo, sem me perguntarem a minha opinião sobre o assunto - se queria ou não queria continuar a ser como era – o certo é que me impuseram uma religião. E, como a mesma – nem sempre – aparenta mostrar “simpatia” pelos mortos, eu ali, naquela ocasão nem tal coisa me vinha á cabeça.
Qual simpatia qual carapuça! Ou matas ou podes morrer!
Hoje talvez já pensasse no assunto mas…como o que lá vai lá vai, e para não carregar com este peso toda a minha vida… uma vez que já tenho outros pesos com que carregar que, tomara eu que não tivesse, como por exemplo, uma arroba a mais em cima das minhas pobres, curtas e tortas pernas, se calhar pelo peso a mais…o certo é que falando honestamente, se voltasse a passar pela mesma situação voltaria a fazer o mesmo.
Arrependimento? Qual quê!
Com disse no principio, aquilo era uma luta de “Morres tu ou moro eu” e, como tal, se esta frase se aplicava naquela ocasião pelos motivos invocados, aplica-se hoje tembém se a circunstâncias forem idênticas.
Agora, virá …se calhar, penso eu… a curiosidade “acústica” de alguns leitores e, até penso que serão mais as leitoras a questionar do que os leitores. Eu cá tenho aas minhas razões para dizer o que digo.
Mas, na ausência física dos mesmos ou mesmas, questiono eu por eles ou elas!
Questão! – “ Como é que, tão-poucos (?) conseguiam vencer o inimigo, sempre em número mais elevado
Resposta: - “Poucos, astútos, atentos, alérta e…todos…armados com bombas ofensivas…pois, o resultado teria que ser e foi sempre favorável.
Agora, aqui para aclarar um pouco melhor esta coisa das bombas, convém mencionar que, as mesmas serviam não só para nos defendermos dos ataques nocturnos como, também – e eu bem me recordo – para servir de ajuda a algum menos afortunado que, acaso fosse atacado quando dormia ou quando acaso tivesse estado onde não devia - se calhar "com alguma mecãnica" de mudar o óleo, tal como aquela que eu visitei, caindo estatelado no chão, quando aquilo que parecia um banco, se moveu a resmungar ...crro, crrro, crrro, tal como refiro num dos posts anteriores.
Vem isto ao caso o facto de que, um dia um dos meus camaradas se queixou de um ataque directo – exactamente nas partes pévicas – ali, mas lá naquela parte que me refiro, no corpo dele - na zona limitrofica das brilhas, na zona central, ligeiramente um pouco mais abaixo do umbigo, estendendo-se o ataque, até mais abaixo, englobando as partes “genitais”!
Eu me lembro porque fui eu o salvador do homem quando, armado com a minha “bomba, disparei “sucessívas vezes” até que o inimigo começou a largar a presa e, ou partiu em debandada ou ficou ali estendido no mesmo local de ataque!
Foi uma victória ali mesmo á frente dos meus olhos!...Ainda hoje me arrepio todo ao falar nisto mas…ou um homem tem tomátos, ou então, que os corte para não andarem a empecilhar o parceiro que está no meio deles. É que, conforme eu disparava a “bomba” cada elemento do inimigo – que até era uma camada de chatos (?) sim C H A T O S , começou a largar a pele do pobre homem e, ali, o producto químico da “BOMBA FLIT” (ou bomba de insectecída) começou a infiltrar-se no local onde, antes, tinha estado o “chato” afilado á pele do pobre.
Então, os gritos que ele dava ainda hoje me fazem “zunir os ouvidos” porque aquilo era como que fosse "ácool” a entrar em carne viva.
Digo-lhes uma coisa!
Não me arrependo um yota de nada, de tudo isto o que fiz. Para defender o meu semelhante – esperando que “amanhã” me poderia tocar a mim – ou seja, voltando atrás, o “amanhã” refere-se áquela ocasião!
Não me arrependo um yota de nada, de tudo isto o que fiz. Para defender o meu semelhante – esperando que “amanhã” me poderia tocar a mim – ou seja, voltando atrás, o “amanhã” refere-se áquela ocasião!
Assim, se os leitores me quiserem considerar um criminoso...terão que acabar de ler para ter mais elementos com que me julgar.
É que, se até agora não disse - se calhar até foi pelo entusiasmo que eu dedico ao que estou a escrecer - o facto foi que, todas as mortes que eu fiz, foram em defesa própria porque, ou eu matava os milhares de “mosquitos que me atacavam” – a mim e aos meus camaradas ou então, poderia eu ser a vitima de uma “mordidela” ou “picadela ou picadele”- consoante fosse macho ou fémea - e, se acaso estivesse contaminado, eu poderia contrair “a febre a amaréla ou a outra, muito mais perigosa, chamada, fébre “tifoide”.
Esta última palavra – já estive a ver no novo dicionário linguístico, sobre o qual não faço comentários hoje - até parece bem escrita mas, depois de analisar o efeito que a mesma fébre poderia causar – a mim e aos outros meus camaradas , creio que seria mais apropridao apelidá-la de “tifode-a-vida".
Agora, perante esta explicação, se me quiseram considerar “ um criminoso”, aceito com a promessa que voltaria a repetir “os crimes” que fiz.
Um abraço a todos
Mario
ResponderEliminarIt's me, Alan, on your right.
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There are some things you can do, though they are probably not satisfactory, since your content will be in the majority in Portuguese.
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For what it's worth. -Alan
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ResponderEliminarA:When I arrived to the battlefield, was soon warned by "comrades" who were there already that, there, the "law of the stronger" was not the most important but, Yes, the law of the more cunning and more listo.
http://youtu.be/PI2ueBBh5a4
ResponderEliminarThis is comment.
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