Prezados leitores!
Junto mais um texto do meu livro, intitulado "palavras de um senhor defunto, antes de o ser", esperando que gostem. E, se quiserem "criticar" serão bem vindos!Gostava ainda de mencionar que, utilizo certas frases em inglês porque, de facto, a ideia inícial, era para publicar o livro aqui nos eEUA - onde me encontro. Mas, por razões várias, o mesmo será primeiro publicado em Portugal. ssim, e como o que está escrito, escrito fica, deixo as ditas frases intactas, por uma questão de princípio.
"PALAVRAS DE UM SENHOR DEFUNTO, ANTES DE O SER"!
Capitulo II
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A mãe, o pai e... “o rapazote” - filho da primeira e do segundo!
Antes de continuar, permitam-me uma pequena referência sobre as figuras e personagens principais deste capítulo porque, derivado a isso, ao que intenciono referir e a ELES - as figuras-personagens - se desenrola toda uma série de atitudes e decisões por mim tomadas, derivado ao resultado dos acontecimentos que antecederam, a nascença do tal “rapazote”, que lá tinha nascido naquele sítio da minha aldeia, chamado “perna-de-pau”.
Chamado “perna-de-pau” (?!) o sítio lá na minha aldeia e, não o tal rapazote porque, o nome dele, até era “Adelberto Dunsóôlho de Pédipau”.
É que a mãe, ficou sem um ôlho, por causa de um acidente de “burra” quando, para azar dela - da mãe do rapazote e não da burra - caíu em cima de um carapeteiro “negral”, que lhe “chincou” um dos olhos. E, o pai, que um dia vinha “meio tocado”, tinha ficado sem uma perna por causa de um acidente com o comboio, ao atravessar a passagem de nível desnivelada sem guarda, sem respeitar aquele sinal com os dizeres “pare, escute e olhe”.
Vejamos!
Como refiro antes, no primeiro capítulo, eu estava bem irritado com o "nosso amigo defunto", pelas circunstâncias que já referi e, conforme ia dizendo, uma das razões era, pelo facto de que eu até andei “a arrastar a asa” a duas das três irmãs dele e que, conforme também refiro, eu iria explicar mais tarde ou mais adiante, a razão pela qual eu me envolvi com aquelas duas irmãs dele, e não com outra, a que era “corcunda” pois, cumprindo o que disse, o que aconteceu foi que, as duas irmãs com quem eu me envolvi eram gémeas e, o facto de eu me ter envolvido com ambas foi, até quase acidental devido a que, elas eram tão parecidas uma com a outra, que era difícil de distinguir, “qual era qual”!
Mais adiante explicarei melhor, o que se passou e o que aconteceu!
Continuando, com as irmãs do nosso amigo defunto mas sem me desviar da tal conversa do tal ser humano que lá tinha nascido, lá naquele sítio da minha aldeia chamado “perna-de-pau”, tudo seria normal se o rapazote não tivesse "saído de onde saiu", com parecenças faciais e físicas quase … e x a c t a m e n t e tal e qual como o pai e a mãe dele - do rapazote e não da mãe do pai do rapazote, excepto…(segue mais adiante).
Bem, agora, os leitores poderão até dizer que, eu, não deveria de estar assim tão traumatizado, devido a que, os filhos saírem parecidos com os pais, não só é mais que normal como, também se espera que assim seja!
Pois é! Assim seria se assim fosse e, eu, até sei muito bem que assim deveria de ser mas...não foi e, como tal, esperem aí, que eu explico!
Acontece que, como já referi, a mãe do rapazote tinha tido um acidente de burra, quando ela, de burra viajava porque não passava lá o “bus” - ou o autocarro, como se diz em português - e tinha ficado sem um dos olhos, conforme referi antes, pelo que, teve que colocar um olho de vidro. Ou seja: - Os doutores é que lhe puseram um ôlho de vidro.
Vejamos ilustração seguinte, da “burra da mãe, bem como da mãe” do rapazote!
Á esquerda, a mãe do rapazote, antes de ter tido o acidente!...Á direita, a dócil e pachorrenta burra, muito pensativa, porque foi acusada injustamente de ter causado a queda da mãe do rapazote quando, na verdade, foi a dita senhora que, não só pôs mais carga na burra do que a cilindrada dela – da burra - permitia”, além de se montar ela também na burra e, ainda por cima, começou a utilizar o “arrocho” batendo na burra para que “acelerasse” o passo porque, ela, a mãe do rapazote, queria chegar a casa a tempo de ver a TELENOVELA cujo título era...“E, A PUTA A DAR-LHE COM A FARINHA” da autoria do moleiro lá da azenha, localizada na ribeira do “covão”, perto da ponte dos carneiros!...Reparem bem que, com a preocupação, a burra até envelheceu de repente, como podem verificar nos cabelos brancos “russos” que apareceram ao fim de uma semana de ter sido acusada!...
***Entretanto, como referi antes também, o pai do rapazote que, um dia, ao regressar de uma feira de chibos, vinha com uma “chiba jovem ainda” - meio tocado ou “semi-drunk” – e, ao atravessar a linha do comboio numa passagem de nível, desnivelada sem guarda, sem respeitar aquele sinal que diz – ou, para melhor dizer, “que mostra” porque, o sinal não fala - “pare, escute, e, olhe”, foi apanhado pelo dito comboio, assim mesmo à má fila, ficando sem uma perna o pobre do homem enquanto que, o comboio, nem uma roda furou.
E, quando acima digo “chiba jovem ainda” é pelo facto que, os efeitos da “chiba velha” que ele tinha apanhado na véspera, já se tinham esfumado, excepto duas raias de “tarro tinto”, já ressequidas, nos lábios.
Além da perna, o homem também ficou sem um dente queixal, motivo até pelo qual, se começou a queixar quase de imediato, queixando-se que, o dente queixal de que se queixava, lhe fazia muita falta para “roer castanhas” porque era o tempo delas e ele, o homem, gostava muito “delas” e, das castanhas também.
Agora, permitam-me fazer uma referência sobre o facto de, o homem meio tocado, se ter começado a queixar do que se queixou, quase imediatamente. Cá para mim, e apesar de sentir muita pena dele - porque dores não senti nem sinto - o homem que foi atropelado pelo comboio, até teve muita sorte devido a que, o comboio vinha ao comprido, assim de trás para diante – conforme imagem seguinte - porque, se o comboio tivesse vindo de outra forma – “atravessado”, por exemplo, assim também de trás para diante - ele, o tal sujeito que ficou sem uma perna e sem um dente queixal, não teria tido oportunidade de se estar a queixar de, absolutamente de nada! Enfim, quando assim é, aproveitam-se das circunstâncias por não ter ido “desta para melhor” (?) indo fazer companhia aos anjinhos e, ele queixou-se.
Vejamos ilustração do fatídico comboio.
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Agora, tenho que dizer já aqui, agora e imediatamente, que considero um tanto ou quanto injusto e bastante discriminatório, o tal letreiro de “pare, escute e olhe”, que lá estava naquele sítio da minha aldeia e que, creio até que ainda lá está mas, como não vou de férias há já alguns anos, porque tive um problema com o IRS aqui nos EUA que, até tive que pagar um balurdo, por causa de “uma coisa” que até não fui eu o culpado único - só que fui na onda porque me convinha – na verdade, não posso confirmar se é ou não é verdade, devido a que, ouvi dizer que andavam a remodelar as linhas férreas de ferro, com passagem de nível, desniveladas – sem guarda – lá prós lados da minha aldeia.
Digo “aqui nos EUA” porque estou a escrever estas linhas quando ainda estou a viver nos EUA mas, para os leitores que vivam na outra banda - não em Cacilhas, mas naquela “leira de terra” que, alguns referem como “jardim á beira-mar plantado”, para esses leitores, será melhor lerem “lá nos EUA”!
E, esclareço isso porque, como disse antes - e, se não disse ainda, digo-o agora - eu não sou dessas pessoas que dizem as palavras - ou frases - para confundir as pessoas, sejam elas as mesmas que estão a ler estas linhas ou, as outras.
Mas, continuando com a descrição da razão que considero injusto o tal letreiro onde se lê, “pare, escute e olhe”, é pelo facto de não levar em consideração que, naquela época, já há bastante tempo, havia muito boa gente que não sabia ler, além de que, a maior parte do tráfico era de burro ou burra, conforme imagens de alguns dos ditos animais, no parque de estacionamento dos mesmos, para o efeito designado pelo que era então o Presidente da Junta de Freguesia lá da minha aldeia o qual, ao mesmo tempo, controlava alguns dos ditos animais...compostos por...
O burro do filho
A burra da filha
A mula da mulher
A égua da sogra
A vaca da mãe
O cavalo do pai
e…
O boi do sogro!
PEÇO DESCULPAS POR A IMAGEM NÃO APARECER AQUI
Imagem de alguns burros e burras no ‘parque de estacionamento de ‘Zeferinos quadrupedes’ à espera de clientes...enquanto ‘os donos’ jogam ao dominó na taberna da frente!...Reparem bem como um dos animais “está atento”, enquanto os outros dois almoçam, demonstrando, com isso, sentido de responsabilidade e de cooperação entre eles, burros e burras! Os animais não presentes, estavam a laborar, cada um deles na sua actividade!...
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Obviamente, cada animal tinha a sua própria função, no que dizia respeito tipo de negócio do arrendamento, considerando os afazeres e uso dos ditos animais e, tanto que assim era que, a burra da filha e a mula da mulher, eram mais caras, devido ao “à-vontade e à genica” que tinham, no desempenho das suas funções.
Ele, o Presidente da Junta, não tinha nenhum no nome dele porque, dizia ele e com razão, podia vir a causar conflito de interesse, aos olhos dos “outros animais” lá da aldeia, devido a que, o Presidente da Junta, queria voltar a concorrer no ano seguinte e, por isso, não era boa estratégia, porque não lhe convinha dar motivos a que lhe apontassem “o dedo”.
Nota: Para que não haja equívocos ou interpretações erradas – já que os comentários referentes ao presidente da Junta de freguesia da minha aldeia, poderão ser considerados inapropriados e ofensivos - agradeço que procurem no capítulo 7, um parágrafo salientado em itálico - tal como este - onde se explica que os mesmos comentários são só e somente dentro do espírito intencionado - de humor - sem nunca, mas nunca mesmo, na intenção de desrespeitar quem quer que seja e muito menos a pessoa do Presidente da Junta da minha aldeia - fosse ele quem quer que tenha sido, naquela ocasião, ou seja ele quem quer que seja, actualmente!
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Agora, voltando ao tal sinal que lá estava e está na passagem de nível sem guarda, e ao facto de eu discordar do mesmo, eu até ainda bem me lembro que, quando a minha mãe recebia um aerograma enviado por um dos meus irmãos mais velhos do que eu e, alguns deles, mais velhos que os outros, porque na realidade assim era...que estavam lá fora no Ultramar que dizíamos que era nosso…quer dizer, dos portugueses porque, nós, a minha família, não tínhamos absolutamente nada, além do trabalho mal pago e o ar grátis.
E, apesar disso, de sermos muito pobres, nunca fizemos reclamações de ter direito a nada que fosse nosso, porque nós, efectivamente, não tínhamos mesmo nada e, muito menos aquilo que não fosse nosso, excepto, somente quando “deitávamos a mão” – roubando - algo dos outros, tal como, cerejas, melancias, azeitona, lenha, figos, mato para a cama dos porcos...“uvas de dia e, às vezes de noite” e tudo o mais que “a mão” pudesse alcançar, desde que não estivesse ao alcance da vista de ninguém e, principalmente, ao alcance da vista do dono do que quer que fosse que a mão alcançasse.
E, quanto ao ar grátis, ainda estou para ver quando é que, um dia destes, um destes tipos políticos tipo uns que eu cá sei, aplica um imposto ao ar poluído, dizendo que não é p’ró ar e sim para a poluição.
Já estou a adivinhar, prevendo o que adivinho.
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Mas, como dizia eu, quando a minha mãe recebia um aerograma, quem o lia era uma das minhas duas irmãs porque ela, a minha mãe, não sabia ler. Mas, entretanto, sobre as minhas irmãs e demais membros da minha família, hei-de referir-me mais adiante, talvez noutro capítulo e, ao mesmo tempo, permitam-me aclarar algo a fim de evitar confusões evitáveis que é o facto de que os meus irmãos estiveram (?) lá fora no Ultramar, quase sempre em terra, um de cada vez porque os separava cerca de três anos no tempo, mas não no sangue, além de não serem gémeos, embora se parecessem uns com os outros, entre eles mesmo, como poderão verificar na ilustração seguinte.
FALTA FOTO IMAGEM
Da esquerda para direita, a irmã mais nova, o meu irmão banqueiro ‘moi’, o autor destas linhas, o meu irmão que abria os ‘papos’ aos pintainhos’ – que em paz descanse – o meu irmão que foi pastor de guardar cabras, a minha irmão que não sabia ler e, o meu irmão mais velho que foi maquinista da CP – que em paz descanse também.
Mas, continuando com a explicação do porquê, é que eu andei "a arrastar a asa" a duas das três irmãs do defunto, e não me virei para a outra que “era corcunda” e que até era mais bem--parecida de cara do que as outras duas, pois acontece que, conforme ia dizendo, a mãe do tal rapazote que lá tinha nascido na minha aldeia lá naquele sítio chamado “perna-de-pau”, tinha ficado sem um ôlho devido ao acidente de burra e, o pai do rapazote, tinha ficado sem uma perna e um dente queixal devido ao acidente com o comboio.
Por isso, mais tarde, os doutores tiveram que colocar um ôlho de vidro à mãe, e uma perna de pau, ao pai do rapazote.
Permitam-me, entretanto, mencionar que, naquele tempo, andar de burra ou burro, só não o fazia quem realmente fosse muito pobre ou, então, quem realmente fosse muito-muito burro ou burra devido a que, não só era um meio de transporte muito popular como, também, ao facto de que, lá na minha aldeia havia muitos Católicos, muitos deles forçados á força – lembram-se da inquisição? – e, até, muitos tinham uma vaga ideia de ter ouvido falar – lido não, porque não sabiam ler - que, segundo a Bíblia do King James (?), o Zeferino que, era o nome dado ao burro naquele tempo e que, alguns, até lhe chamavam Jerico - ao burro, e não ao tempo - talvez por uma questão de tradução para outro idioma ou, então, por “lapso ou erro orto-dactilográfico” e, ia eu dizendo que, segundo a Bíblia do King James, o dito animal foi usado como meio de transporte de um casal, com um recém–nascido, para fugir dos soldados de um tal King Herodes ou, então, dos soldados daquele gaijo que era “meio zaruca” que estava em Roma, e que não aceitavam - tanto o Herodes como o Zaruca - que andassem a apregoar aos sete ventos, que o referido “recém-nascido” (?) tivesse mais poder do que eles…o King e o outro!
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Ora, como “aquela coisa” de uns gaijos com tanto poder – aquele poder de poder “podêr” mesmo - mandarem as tropas com cavalos etc., etc., atrás de um pobre casal - que, até andava de alpargatas - e com um garoto, recém-nascido para criar, como já referi, comoveu tanta gente naquela época que, com o passar do tempo, se propagou aos dias que refiro, quando tento referir que, “o andar de burro ou burra” era um meio de transporte muito popular, se não mesmo muito venerado, lá na minha aldeia, conforme imagens seguintes!
Á esquerda, foto recebia recentemente, jà em 2011, demonstrando como “o andar de burra ou burro” continua a ser um meio de transporte muito popular lá na minha aldeia. E, á direita, imagem desenhada por um artista com boa memória, porque naquele tempo não havia máquinas fotográficas e, até sou de opinião que, se as houvesse, não deviam de tirar fotos aos fugitivos, para evitar que as “tropas dos tais gaijos” - o Herodes e o Zaruca - viessem a apanhar a máquina com a foto dos mesmos. Imaginem só...darem uma pista dos pobres! |
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Eu até me lembro muito bem e, até posso testemunhar o que digo porque sou testemunha ossular de primeiro grau porque, ainda hoje tenho um braço torto, por ter partido “o osso” do mesmo - e, daí, o ossolar - quando eu montava uma burra. E, em referência ao ter partido o braço, convém esclarecer que, não o parti assim sem mais nem menos, somente por eu estar montado na burra mas, sim, porque, na realidade, caí devido a que…depois e explicarei mais pormenorizadamente, com todos os pormenores. Eu montava a burra, montado na albarda!
E, esclareço isto porque, a palavra “montava”, pode ser interpretada de um ponto de vista interpretativo, com segundas ou terceiras intenções e, eu, se sou (?), não sei se sou mas, creio que não sou desses que dizem as palavras para confundir as pessoas, principalmente aquelas pessoas que lêem as palavras com segundas ou terceiras intenções. Portanto, voltando ao tal rapazote que lá tinha nascido na minha aldeia e, conforme ia dizendo, a mãe do rapazote, ficou com um ôlho de vidro, bem como o pai ficou com uma perna-de-pau, motivo até pelo qual, motivou a origem do nome daquele tal sítio assim chamado, lá na minha aldeia. Aqui, e sobre a perna de pau do pai do rapazote, só me falta realmente saber algo sobre a mesma - mas, até acho que não ter grande influência no contexto geral desta estória - que é o facto de não saber que espécie de madeira foi utilizada na construção da “perna-de-pau”. Não sei se foi madeira de azinho, ou se foi de castanheiro!
E, a razão por que menciono isto, é pelo facto de que, mais tarde, o homem acabou por morrer de uma infecção “na perna-de-pau”, devido a que - e isto até só tive conhecimento através de correspondência porque, eu, já tinha emigrado - a madeira usada era “alérgica” à pele dele, ou vice-versa. E, continuando com o nosso amigo que ficou sem uma perna devido a não prestar atenção ao tal sinal que lá estava lá naquele sítio, convém dizer que, a perna dele, aquela que ficou presa somente por um pedaço de pele e um tendão, e não a outra que, apesar de várias escoriações sofridas pelo homem, a outra perna pouco ou nada sofreu e, dizia eu que a perna a que me refiro até, talvez pudesse ter sido salva mas, aquilo era - era e é - lá num sítio muito ermo onde o tráfico de seres humanos era raríssimo ou quase inexistente e, do outro tráfico, nem se falava lá nisso.
Na verdade, o maior tráfico era de burro ou burra como, aliás, já disse atrás e, de aqui e ali - mas lá - um ou outro carro de bois, muitas das vezes puxado por vacas á velocidade da lesma conforme imagem mais adiante e, se não fosse de vez enquanto passar lá por cima um avião - conforme imagem seguinte, com destino sabe-se lá para onde devido a que ia - ia e vai porque ainda lá passa - tão alto que nem se conseguia ler o letreiro indicativo do destino,pois, podia mesmo dizer-se que não havia outro tráfico. E, quanto ao avião, mesmo que se quisesse fazer sinal para parar, a uma coisa que ia tão alto, corria-se o risco de se ter que pagar “a bandeirada” por se ter mandado parar um “pássaro” tão grande, assim sem mais nem menos, sem se saber se o dito “animal voador” ia para o destino destinado à pessoa que o mandasse parar.
IMAGEM NÃO APARECE.
Á esquerda, Praça “Comendador Joaquim Gil Pinheiro” benemérito da minha aldeia – Alcaide, onde se pode ver outro tipo de tráfico muito popular lá na minha aldeia!...Á direita, imagem, ampliada do tipo de outro tráfico, além de Burro ou Burra, que passava lá naquele sítio “ermo!, lá na minha aldeia, onde o nosso amigo meio tocado“ ficou sem uma perna e um dente queixal!...
Além disso, como a maioria das ruas da minha aldeia remontam aqueles tempos antigos, seria muito difícil que, as mesmas acomodassem as asas do dito, a não ser que as casas se desviassem, o que duvido muito que isso acontecesse.
Protótipo do ‘olho de vidro’ implantado na mãe do rapazote, no lugar do ôlho direito que tinha sido furado, quando ela caiu da burra!... *** |
Mas, continuando com o nosso amigo acidentado e, apesar do homem estar ali, mas lá, naquele sítio isolado, a queixar-se da perca do dente queixal, porque era o tempo das castanhas e o homem gostava muito delas, o certo é que se ia esvaziando em sangue. Não gosto muito desta frase “esvaziando em sangue” porque me dá arrepios numa das vertebras vertebrais da coluna vertebral!
Por fim, já passadas quase duas horas, e até já estava assim quase no “lusco-fusco” foi encontrado por uma mulher que, por sinal ou por sorte, até tinha sido a sua primeira namorada - a primeira namorada (?!) do homem que se queixava da perca do dente queixal, e não a primeira namorada do leitor – e que, por sinal ou por pouca sorte dela, até já era viúva do homem com quem tinha casado, já muito tempo depois de ter sido namorada do homem que tinha tido o acidente com o comboio!
Agora, convém até dizer aqui, por uma questão somente a título de esclarecimento que, o nosso homem - o que tinha tido o acidente de comboio e não o que tinha deixado a viúva, viúva - de vez enquanto, à escapa da mulher dele, lá ia a fazer um jeitinho à ex. -porque, coitadinha (!), era uma pena e uma dor d’alma, vê-la assim a desperdiçar-se, tão nova ainda – e, até havia quem dissesse que ela sofria muito de uma certa comichão, não sei bem em que parte do corpo dela - toda vestida de preto negro escuro o que, na verdade e no meu ponto de vista, era uma lástima porque ela até tinha um corpo bem “rechonchudo”, com umas curvas bem delineadas e salientes o que, também no meu ponto de vista e aos olhos de muitos homens - e inveja de muitas mulheres - era algo para ser apreciado a ôlho nu – diria eu que devia de ser apreciado, “a corpo nu” - e, como tal, não deveria de andar assim sempre tapado, principalmente aquela parte do corpo, adornado com os fundilhos pretos.
Enfim, imaginem a situação!
Ora, e voltando ao homem acidentado, quando foi possível - e como foi possível não sei nem quero saber - lá foi levado para a Casa do Povo lá da minha aldeia, para ser assistido por aquela senhora que ajudava as mulheres da aldeia a parir!
E, aqui, quando digo “a parir”...para que não pensem que eu sou “um bruto” na utilização de certas palavras, acreditem que, era assim que, honestamente falando, eu ouvia dizer a muita gente, lá na minha aldeia, em referência ao acto do facto de quando uma mulher procriava ou, para que vejam que eu até sei dizer, dava à luz um primogénito.
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Entretanto, continuando com o nosso acidentado, convém mencionar, que após passados bastantes anos eu ouvi dizer que o homem tinha sido levado numa carroça puxada pela “mula da mulher” do Presidente da Junta de freguesia lá da minha aldeia mas, o certo é que, francamente, até começar a escrever estas linhas, eu não tinha conhecimento de causa, se foi ou não foi assim e, como tal, o que está escrito, escrito fica.
No entanto, posteriormente, e após investigações que fiz, realmente tive conhecimento de que assim foi, conforme imagem seguinte que, embora não se consiga visualizar o local exacto identificativo da “gendra” do referido animal, o certo é que, quem tirou a foto estava lá para ver e, é por isso que me atrevo a confirmar que sim, que era a mula da mulher do Presidente da Junta porque, também, posteriormente, o fotógrafo confirmou que assim tinha sido.
Agora, permitam-me fazer uma referência à palavra primogénito e que, sobre a qual, desde já, aqui expressamente expresso o meu desacordo com a mesma porque, francamente, não me entra cá bem dentro dos tímpanos devido à minha forma formal de ver e analisar a origem das palavras e, até também, para o que é que as mesmas servem, além de servirem, muitas vezes, para confundir as pessoas, que ainda não estejam confundidas!
A IMAGEM NÃO APARECE
Imagem recebida por correio electrónico, já depois de ter escrito as últimas linhas, mostrando a carroça puxada pela “mula” da mulher do Presidente da Junta - usada no transporte do homem meio tocado, que teve o acidente com o comboio.
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Vejamos!
Ora, se a criança, dita “primogénita” é filho ou filha da senhora sua mãe - filho ou filha da mãe da criança e não filho ou filha da mãe do leitor - como é que raios, geneticamente falando e refalando, é “primo”? Quando muito ou quando menos, que fosse filho-génito ou filha-génita. Creio que os Gregos que, cá para mim, estão por detrás de muita coisa, já fizeram isto de propósito para a gente se ver “grega” para entender. Mas, enfim, permitam-me continuar com o nosso amigo mutilado, o tal sujeito que tinha ficado sem uma perna e um dente queixal porque, senão, ainda acaba por esvaziar o sangue todo, antes que eu termine o que intencionalmente, intenciono, terminar.
Assim, e já depois de ter sido levado para a Casa do Povo para ser assistido lá pela tal senhora, que refiro atrás, acontece que, a dita senhora, pouco ou nada poderia fazer para lhe salvar a perna devido a que, francamente, ela somente estava habituada a ajudar a puxar as crianças, agarrando-lhes pela cabeça ensanguentada para - pelo menos essa era a ideia - ajudar a parturiente, a parir.
Esta penúltima palavra – parturiente - até me veio agora mesmo á cabeça porque, quando a minha mulher procriou, eu ouvi falar nela - na palavra parturiente, e não na minha mulher (!) porque, nela, na minha mulher, não só já tinha ouvido falar nela como, também, já a tinha ouvido ressonar - e, como dizia, já tinha ouvido falar na palavra “parturiente”, por uma enfermeira lá no Hospital Simão Mendes na Guiné-Bissau a que se chamava então, Guiné Portuguesa, sem nunca na realidade ter sido.
E, voltando à enfermeira, lá na Guiné, recordo e muito bem as palavras dela, logo após ter visto a cabeça da criança - filha de “moi” - a sair de onde estava a sair, assomou a cabeça à porta da sala de visitas onde, por acaso, além de mim, não havia mais ninguém. E, dirigindo-se aos ocupantes da sala, disse... –“A parturiente só pode ser visitada pelo marido legítimo”. - Recordo até que, apesar de lá se falar o crioulo ela, a dita senhora enfermeira, falou bem alto - apesar de ela ser baixa - e em bom português!
Portanto, ali não havia a mínima hipótese de eu me confundir porque, o português, sempre foi e é o meu forte – principalmente o tinto - e, por se acaso, como eu também entendia e ainda entendo o crioulo, usava isso como “back-up”, não fosse a enfermeira falar em crioulo.
Mas, por mencionar “o back up”, e se não fosse o facto de que estou até bastante (?) preocupado com o nosso amigo que teve aquele acidente com o comboio, até fazia aqui um desvio da conversa para somente avisar, a título de recomendação, que no “back up” é que está o segredo de se evitar muitas dores de cabeça e, às vezes, perca de informação, informaticamente falando desta coisa da informática.
E, por falar de informática permitam-me mencionar que, quando falo da mesma, não falo assim somente por falar mas sim, por saber um pouco sobre aquilo que falo, escrevendo o facto para que conste e, como tal, somente com a intenção de atestar o que digo, vejam ilustração seguinte, somente como exemplo - talvez como prova - de que, se calhar, até é verdade o que digo, justificando, pouco ou muito, seja o que seja a justificar!
A IMAGEM NÃO APARECE
Diploma de curso de computadores.
v
Antes de continuar, vejamos uma foto da filha de “moi”, quando já era um pouco mais crescida.
A IMAGEM NÃO APARECE
A minha filhota querida...Ana Paula!...
Obviamente, o leitor não estava á espera de uma foto tirada e x a c t a m e n t e quando a criança estava a sair de onde estava a sair…ou estava? “Então, e a ética moral”? Francamente!
Entretanto, gostaria de referenciar que, esta coisa de informática, tem o que se lhe diga, apesar de não passar de ser tudo como que um entendimento tipo “protocolo informativo” para que – internacionalmente - a informação possa ser informaticamente informatizada, para se perceber melhor como funciona a coisa.
Por exemplo:
A linguagem-código, utilizada (o) na programação dos programas, tem por base o sistema binário - referente a 2 – octal - referente a 8 - hexadecimal – referente a 16 - e, quiçá, até outros que desconheço. Isto significa que, enquanto no sistema decimal o chamado “e vai 1”, só entra em “jogo” quando se chega a dez, no sistema binário, o “e vai 1” é logo que se chega a dois, no sistema octal, logo que se chega a oito e, hexadecimal, quando se chega a dezasseis.
Parece complicado, mas até nem é.
Agora, voltando á senhora enfermeira, lá no Hospital em Bissau, na Guiné eu, ao ouvir o que ela disse, e olhando ao rede dor de mim mesmo, passando a vista pela sala de visitas, não vendo mais ninguém, “vi logo” que o legítimo marido a que a senhora enfermeira se referia, somente podia ser eu. E, até por mais que uma razão.
Uma delas - e que, por acaso, eu até nunca me tinha dado conta até começar a escrever estas linhas, e que até já pensei pôr este facto para ser publicado no “Guinness Book” ou coisa parecida, foi o facto de que, eu até casei com a minha mulher duas vezes, sem nunca me ter divorciado dela. Mas, sobre isso, hei-de explicar mais além, antes, mas muito antes, de eu partir para “o além” porque, ainda tenho planos de andar por cá mais uns bons tempos e, com uns bons momentos. Faça sol, chova ou esteja a nevar porque, se cá nevasse, fazia-se cá “ski”. Mais a mais, agora que mandei instalar um ar condicionado novo, pago, em parte, com a verba que economizei, por não ter que pagar ao IRS o que eles, inicialmente queriam. Recordam-se de eu ter referido que tinha tido um problema com IRS? E, sobre o mesmo IRS, permitam-me clarificar algo, para que não ficarem a pensar que me estou a armar em “chico esperto”.
Ora bem!
Se eu tivesse que pagar ao IRS o que eles inicialmente queriam – e até era bastante (!) - eu, agora, não tinha verba nem ar condicionado novo. Assim, fiquei sem a verba, mas tenho ar condicionado novo, daqueles que dizem que é - e é mesmo - de “high efficiency” que, só naquilo que já poupei na electricidade, já deu para comprar um “Flat-Screen” para a minha mulher ver a telenovela no quarto, enquanto eu vejo o jogo de futebol na sala - porque senão entramos em disputa - sobretudo aqueles em que (em 2009/10/11) o Sporting participa, nem que seja somente para fazer verbo-de-encher.
Por acaso, e independentemente do resultado que “o árbitro, ou o amigo dele” decidir, até fico – ou ficava - até ao final, somente para assistir á conferência de imprensa que o Paulo Bento quase sempre dá – dava - no final de cada jogo e que, claro, vê-se logo que até tem - tinha razão!
Aqui, creio que convém dizer, para informação das gerações vindouras, que o Sr. Paulo Bento foi um grande jogador do Sporting e um célebre treinador do mesmo Clube e, no momento de escrever estas linhas é, nem mais nem menos do que, treinador-seleccionador, da selecção de futebol Portuguesa. Entretanto, sobre ele mesmo, o Sr. Paulo Bento, quase que poderia afirmar que, se não fosse aquele carreiro no cabelo dele, que usava sempre no penteado, há uns tempos atrás, quase que poderia afirmar, queria eu dizer, que ele era de descendência de pai Celta – que até me parece ser a origem do Sporting – e de uma mãe Ibera. Só que aqui, como eu não sou muito forte na origem das origens e, muito principalmente das origens de onde sou oriundo, francamente falando, não sei de onde é que ela era, embora me pareça que isto tem algo a ver, com algo que desconheço.
Mas, uma coisa é certa!
Quando, naquele tempo, duas pessoas de origem Celta e Ibera, se uniam para procurarem procriar – e eu até sei muito bem como é que se procura procriar - procriavam um novo “ser” vivo que, quando começaram a haver muitos em iguais circunstâncias, se passaram a chamar - os procriados - Celtiberos ou Celtibéricos que, por acaso até sei muito bem isso porque li isso não sei onde mas, que li, li!
E, aqui, se notarem bem, o “celt” está em primeiro lugar nesta conjugação de uniões, por duas razões muito fáceis e até lógicas de entender.
A primeira - é porque penso que o pai era, como disse antes, celta e, a segunda - é porque o símbolo do Sporting é o Leão que, segundo me parece, tem origens Celtas - não o Leão mas, o Sporting - e que está considerado ser o mais forte, o Leão, claro (!) porque, o Sporting, enfim, indo de mal a pior, etc., etc., e tal...espero que já estejam a ver bem a coisa, aonde é que eu quero chegar, mesmo que seja devagarinho para ter a certeza de lá chegar, onde intenciono.
Mas, voltando á questão do IRS e continuando com a minha intenção de continuar por cá por mais alguns tempos e, portanto, não estar ainda disponível para “ir para o além”, permitam--me referir que, uma outra razão é, o facto de que agora é Verão e, de Verão, as viagens são muito mais caras, principalmente marcadas á última hora.
Nota: - Se o leitor ler estas linhas no Inverno, interprete como queira porque, como eu demorei muito tempo a escrever o livro todo, esta secção com estas linhas, foi escritas no Verão e, no Verão, os dias de dia são maiores e, por causa da crise energética, não convém ascender as luzes quando não é necessário.
Assim, planeando a viagem a tempo e a horas, sempre é um plano mais bem planeado para que a viagem seja mais barata devido a que, com esta coisa da crise económica - só para alguns claro (!), como sempre - no poupar é que está o ganho, mesmo que o ganho, seja gasto somente só no “Flat Screen” para a minha mulher poder ver a telenovela.
Além disso, no meu caso, eu até aproveitei, a planeada economia a fazer mensalmente na electricidade, para aumentar o valor do seguro de vida que já tinha, para que a minha mulher possa receber mais, se eu “viajar para o além”, primeiro que ela, o que é quase garantido, não só pela idade mas, também pelas estatísticas da “gendra”!
É que, de estatísticas percebo eu. Só não percebo é por onde começar!
E, por falar de seguro de vida, recordo ainda que, quando tirei a licença de seguros, uma coisa que o meu instrutor me instruiu, logo no início do começo das classes de instrução, foi que, nunca caísse na patetice de - falou em inglês, mas eu agarrei bem o que ele queria dizer - tentar vender seguros de vida sem primeiro eu ter um para mim e outro para a minha mulher e, claro (!) vendido por ele. Também me disse para que tomasse muita atenção com a fraude e que nunca tentasse vender seguros de vida a alguém que já estivesse defuntado.
E, aqui, vem-me à lembrança aquela tal reacção - sem reacção alguma – do nosso amigo defunto que, em abono da verdade e da atitude dele, quem sabe se ele já sabia que eu tinha tirado a licença de seguros e que, se calhar - pensaria ele - eu não tinha seguido as instruções do meu instrutor, e estava a tentar falar com ele - um defuntado - para o convencer a fazer um seguro de vida o que, obviamente, era contra as regras. Se assim foi, compreende-se ainda mais, a sua atitude.
A atitude (?) do senhor defunto, e não a atitude do leitor ou leitora!
Ainda, sobre esta frase seguro de vida, permitam-me dizer algo, escrevendo o que quero dizer, que considero a mesma frase um tanto ou quanto enganadora porque, pensava eu que, quando uma pessoa tivesse seguro de vida, não iria “partir” para nenhum lado, porque a vida estava assegurada, desde que pagasse o prémio mensal!
*
Agora, permitam-me lá, mas tenho que fazer uma pausa devido a que, me dá a impressão que o meu teclado tem rodas devido a que - só agora me dou conta - a razão deste capítulo era explicar o porquê de eu me ter virado para duas das três irmãs do nosso amigo defunto. E, a razão por que digo isto é pelo facto que, começo por me referir à questão do meu envolvimento com as duas irmãs, as que eram gémeas e, de repente, apanho-me envolvido noutro assunto que, aparentemente, nada tem a ver para o caso!
Digo, “aparentemente”, de propósito porque, o facto é o facto de, o eu me estar desviar da dita conversa, até tem a ver com a conversa sobre a qual eu não me devia de desviar e, este descuido meu, se calhar até foi o motivo por que há uns tempos atrás, algumas pessoas me disseram que eu não servia para mecânico. Até disseram mais do que isso!
Disseram que...a explicação até é muito simples, mas não vou agora aqui explicar porque, senão, ainda me desvio mais. Assim, conforme ia dizendo umas quantas linhas mais acima ou mais atrás, a tal senhora que assistia as mulheres lá da minha aldeia a aliviarem-se do “ser” que traziam no ventre, puxando pela cabeça do novo ser vivo, enquanto a mãe do mesmo, puxava também com muita força, com as mãos agarradas às grades da cama do lado da cabeceira da mesma, dizia eu que, a tal senhora, não pôde ajudar muito o homem que tinha sido atropelado pelo comboio.
Permitam-me referir que, esta senhora a que me refiro, não é a mesma que tinha encontrado o homem assim, lá sozinho a esvaziar-se em sangue, e a queixar-se da perca do dente queixal de que se queixava, lá naquele sítio meio ermo, mesmo já quase ao lusco-fusco. Esta senhora era outra e, até porque naquela ocasião, existiam lá na minha aldeia, muito mais mulheres do que homens e, muito menos homens que mulheres, por causa das guerras nas colónias em África, cuja força militar era composta quase só por homens e, por isso, as coitadas das mulheres ficavam ali – lá em Portugal – sozinhas sem os namorados ou sem os maridos e, dessa forma, ficavam sem a possibilidade de “já que mais não fosse” se aquecerem no Inverno um ao outro e, ao mesmo tempo, “nem que mais não fosse também”, de vez enquanto, procurarem procriar mais um novo ser vivo!
Mas, a razão principal pela qual ela não pode ajudar o homem atropelado era, e foi, o facto de que a especialidade dela somente tinha a ver com o que se passava no meio das pernas das mulheres embora, ela, às vezes também ajudasse algumas “cabras” a ter os cabritos. Por isso, como ela não pôde ajudar o homem acidentado, a perna dele apanhou gangrena, conforme imagem seguinte e que, como tal, o resultado da gangrena, foi o homem ter que amputar a perna, embora ele não quisesse.
A IMAGEM, NÃO APARECE
Perna esquerda do homem ‘meio tocado’, após ter sido amputada devido a “gangrena aguda e grave”!
Mas, deixem-me explicar melhor!
Assim, após os primeiros socorros prestados lá na Casa do Povo da minha aldeia, o homem foi transportado na mesma dita carroça puxada pela mula da mulher do Presidente da Junta, para o posto médico dos bombeiros, da vila mais próxima que, neste caso, era o Fundão.
Mas, permitam-me aclarar o seguinte!
É que, o facto de a carroça ter sido puxada por uma mula - como referi atrás - foi devido a que, a burra habitual, ainda estava de castigo, por a terem acusado de ter causado o tal acidente da tal dita senhora que ficou sem um ôlho, embora na verdade, a burra não tivesse a culpa, como já tive oportunidade de explicar.
Bem, quando o homem já estava lá no posto médico da vila, o médico do INEM que o observou e que, por sinal, também tratava de animais - principalmente de cavalos - depois de uma olhadela, assim de relance - como aliás, é costume com certos médicos - foi até muito bem claro e directo com ele, o homem que tinha tido o acidente de comboio.
Então, o médico falando, disse-lhe. –“Ou o senhor permite que lhe cortem a perna ou, então, a gangrena avança mais para cima, correndo o risco de - muito em breve - poder vir a afectar-lhe os seus genitais” - não os genitais do leitor, mas os do homem acidentado - e, o médico continuou... – “E, se isso suceder, o que penso ser o mais certo e mais cedo do que mais tarde, já sabe o que lhe pode acontecer”? –“Terá... - continuou o médico - que ficar sem as partes genitais, antes que a gangrena lhe suba pelo corpo acima”!
Agora, se repararem bem, esta frase do médico até está muito bem cono-tada, cono-tativamente descrevendo aquela parte do corpo humano a que realmente se refere. Mas, sobre este aspecto ou estes genitais, deixo isso para ser avaliado por outros mais entendidos nesta matéria!...
*
-“O que é que diabo estás tu p’ráí a ladrar, homem”?- pensou baixinho, o nosso amigo acidentado, referindo-se ao médico do INEM. E, continuando, com a gangrena que a perna dele tinha, o homem que acabei mesmo agora de referir, quando ouviu falar lá “nisso”, daquilo de poder vir a ficar “sem os genitais” e, lembrando-se da pobre viúva, aquela mulher que o tinha encontrado ao pé da linha do comboio, e que até tinha sido a primeira namorada dele, emitiu uma espécie de grunhido porque, tentou dar um salto da cama abaixo, sem poder!
Então, levantando a mão esquerda - porque a outra estava agarrada ao braço direito que estava bastante escoriado, embora inteiro - fez um gesto assim como que a imitar uma serra de serrar, o que foi entendido e bem, pelo médico do INEM - vá lá, vá lá - que entendeu que, o acidentado queria dizer com o gesto, que aceitava que lhe amputassem a perna!
Na ocasião, o acidentado, não pronunciou nem sequer uma palavra - além do grunhido - mas, mais tarde, fiquei a saber por uma conversa que ele teve com um amigo comum - meu e dele - que, ele, ao ouvir o médico “pintar um quadro tão negro” sobre o que lhe poderia suceder aos genitais, só tinha tido pensamento para a viúva e que, pensando fundo pensou que, sem uma perna, ainda podia ir ajudando, de vez enquanto, “a ex” - mas, sem os genitais, é que não. Chama-se a isto, raciocinar com o raciocínio em plena plenitude!
Convém, creio eu, referir o facto de que, o nosso amigo utilizava - e muito bem - uma estratégia “very clever” , ou muito inteligente, como se diz em português – porque o facto era que, a mulher dele, de vez enquanto andava com “as febres” que, até me parece que em inglês se diz “hot-flashes” onde, e bastas vezes, se negava a certas aberturas de pernas, devido aos avanços que “o marido dela” pretendia.
Aqui, permitam-me uma pequena referência à frase "o marido dela“ porque, o facto era e foi, que acontecia que – e por isso eu friso esse facto – também havia maridos de outras mulheres que, como tal, não eram maridos da mulher do homem acidentado, que às vezes também lhe solicitavam a abertura das pernas devido a que, diziam eles, sem a abertura das pernas dela, eles, os homens que às vezes lhe solicitavam para que as abrisse, não tinham acesso á abertura que ela tinha no meio das mesmas.
Mas, convém salientar que ela até era uma mulher muito (?) honesta. Com manias, isso sim mas, honesta. E, às vezes, ela alinhava na abertura das pernas e outras vezes não, para arrelia do homem que tinha solicitado tal abertura dupla.
Dupla, perguntar-me-ão os leitores?! Sim…porque, quando digo “dupla” é devido a que, uma - era a abertura das pernas e, duas - dupla portanto – era a abertura que estava no meio das mesmas pernas.
Assim, voltando ao nosso amigo acidentado, a viúva era o “back-up” - ou prevenção, dito em português - do nosso amigo pelo que, no meu ponto de vista e, no meu entender, lhe convinha estar preparado para tal e, portanto, com esta decisão, o homem ficou sem a perna acidentada e, como a gangrena já estava muito avançada, nem sequer puderam fazer a autópsia devido a que, disseram, não valia apena sujar a faca nova, com aquele sangue negro escuro, da gangrena!
IMAGEM NÃO APARECE
Imagem da faca que poderia ter sido utilizada, mas que não foi, para fazer a ‘autópsia’ á perna gangrenosa do homem “meio tocado”!
A palavra autópsia, não sei bem de onde veio mas, ainda hei-de saber, para poder contar!
***
Agora, voltando ao nosso rapazote, aquele que lá tinha nascido na minha aldeia pois, como já disse, a mãe dele, aquela que tinha tido um acidente de burra, tinha ficado com um ôlho de vidro exactamente no sítio contrário onde a dita senhora tinha o outro olho – o de ver e não o outro - e, o pai do rapazote, que era o marido da dita senhora do ôlho de vidro, teve que colocar uma perna-de-pau, exactamente também, no sítio contrário onde, o dito senhor tinha a outra perna que nada tinha sofrido, mesmo ao lado dos genitais dele.
Portanto, tínhamos...
- Pai, com “perna-de-pau”.
- Mãe, com “ôlho de vidro”.
- Rapazote, com parecenças faciais e físicas quase iguais à mãe e ao pai, excepto...(segue)
Agora, parem de ler e agarrem-se bem a uma cadeira ou a uma mesa ou a outra coisa qualquer onde se possam agarrar bem, com confiança, de modo a que não caiam p’ró chão, por se acaso, receberem um choque forte.
Aqui fica, pois, expressamente expresso o aviso para evitar qualquer responsabilidade pelo que lhes possa suceder. E, se estiverem acompanhados, com namorada ou namorado, com esposa ou esposo e, se não andarem zangados um, com a outra ou uma, com o outro - como é o dia-a-dia de muitos - dêem-se as mãos como nos velhos bons tempos, apertando bem os dedos e fazendo assim umas cosquinhas na palma da mão, indicativas de uma intencionada intenção futura, não muito longínqua e, vejam só! -
Não é que, o tal rapazote, nasceu com um ôlho de vidro e uma perna de pau? Mas, esperem aí que não é tudo!
Por incrível que possa parecer, se bem que, facial e fisicamente, quase parecesse ser um rapaz perfeito - saindo aos pais dele - havia algo (?) que causou a minha preocupação e me deixou bastante traumatizado até ao dia de hoje, como refiro no início de ter iniciado esta conversa, razão até pela qual, como também já ter referido antes, não me virei para aquela irmã do defunto, a que era corcunda, até mais bem-parecida de cara do que as outras duas – as gémeas – a quem eu andei a arrastar a asa!
É que, a mãe do rapazote, tinha o ôlho de vidro no sítio onde antes tinha tido o ôlho, no nosso lado esquerdo, se a gente estiver a olhar de frente para ela! E, o pai, tinha a perna-de-pau no sítio exacto onde antes tinha tido a perna, no nosso lado direito, se a gente estiver também a olhar de frente para ele.
Isto, efectivamente, significa que, se nos encarnarmos na mãe e no pai do rapazote, e nos colocarmos individualmente, em frente de um espelho, verificar-se-á que, o ôlho de vidro da dita senhora mãe, aparece no lado esquerdo dela, dentro do espelho e no lado direito dela, fora do espelho, se ela apalpar o ôlho, - aquele a que me refiro e não o outro - seja com a mão esquerda seja com a mão direita. Tal como a perna-de-pau do pai, em frente do espelho, aparece à direita no corpo dele, dentro do espelho, mas era realmente à esquerda no corpo dele, fora do espelho.
Factos são factos e, tudo o mais são lérias.
E, aqui, é que está o que eu considero um caso bicudo, sem bico algum! É que, o rapazote, nasceu com o ôlho de vidro e a perna-de-pau “e x a c t a m e nt e” no lado oposto ao ôlho de vidro da mãe e á perna-de-pau do pai.
Tudo o mais, era a cara e corpo chapado dos pais, excepto…, (segue)
Até um sinal que a mãe tinha numa das brilhas, o rapaz tinha e, desta feita, na mesma perna que a mãe, só que era na perna dele, do rapazote, e não na perna da mãe. E aqui, agora, perguntar-me-ão os leitores, como é que eu sei da existência do dito sinal, numa área do corpo da dita senhora, mãe do rapazote, tão perto da região do corpo dela que, em princípio, deveria ser considerada uma área “off-limits to strangers”, que é como dizer, fora do acesso a estranhos e, por isso, numa zona do corpo da dita senhora bastante privada, como jà disse, “numa das brilhas”?
Bem, para jà, se eu digo que sei é porque sabia antes de aqui escrever o que escrevo e, eu até podia dizer que, os leitores, não têm absolutamente nada a ver com isso mas, como eu sou uma pessoa muito honesta, aberta e franca, até vou dizer. Acontece que, antes de eu ter posto os olhos - um de cada vez – nas duas irmãs do nosso amigo defunto, aquelas que eram gémeas, tinha posto, não só os olhos mas, também alguma coisa mais, em cima da mãe do rapazote quando ela ainda era mais nova e, ainda não tinha conhecido aquele sujeito que ficou sem uma perna e um dente queixal, por causa de não ter prestado atenção ao sinal de “pare, escute e olhe”!
E, como então, nessa ocasião, eu tive oportunidade de fazer umas “explorações corpográficas” que incluíram as imediações e arredores da região limitrofica das brilhas da dita senhora, tendo, por isso, causado o conhecimento de causa do que estou a escrever. E, eu até bem me lembro porque, apesar de estar com pressa, não viesse lá a mãe dela e me desse uma verdascada nas costas, mesmo assim, me dei conta e muito bem, tanto mais que, naquela ocasião, eu até não precisava de usar óculos, ao contrário de agora!
Mas, com isto tudo, já me estou a desviar outra vez de explicar as razões do porquê do meu traumatismo e o de me ter envolvido com as duas gémeas, irmãs do defunto, e não com a outra, aquela que era corcunda. Assim, pelo exposto até aqui, obviamente já parece haver indícios de que eu até seria capaz de ter motivos para realmente ter ficado traumatizado lá com o nascimento do tal rapazote, naquele sítio da minha aldeia mas, o facto é que ainda não expliquei bem a “raiz” do porquê!
Vejamos!
Em relação às parecenças físicas com o pai - e isto anda cá a matraquear-me na miolinha – até uma tatuagem que o pai tinha feito, ou seja, tinha pedido para lhe a fazerem, num dos braços quando andou na guerra em Angola, lá naquela campanha de Nambuancongo e na campanha da Serra do Uíge, o rapazote tinha e, neste caso específico, e x a c t a m e n t e no mesmo sítio da tatuagem do pai, só que era no braço dele - do rapazote - e não no braço do pai!
A tatuagem dizia, Angola é Nossa!
Permitam-me referir que, talvez alguns dos leitores não se recordem devido á idade que acaso ainda possam não ter (novos) e, outros leitores talvez se recordem devido à idade que deverão já ter (idosos).Até mostraram na televisão lá em Portugal, para levantarem a moral dos familiares dos soldados, lá em Angola.
Quer dizer, os familiares dos soldados estavam em Portugal e os soldados é que estavam em Angola e, além disso, em Angola não havia televisão naquela época, para os soldados verem a reportagem e, mesmo que houvesse, não fazia sentido, os soldados estarem a largar os deveres patrióticos (?) de defender a zona dos diamantes - dos ingleses, pois então (!) ou não fossemos nós quase toda a vida uma espécie de vassalos deles - e as plantações pertencentes a meia dúzia de patriotas (?) e, largarem a guerra, assim sem mais nem menos, para irem a ver televisão.
Além do mais, se fossem ver a reportagem sobre eles, não viam nada porque a reportagem não tinha soldados para mostrar devido a que, eles, os soldados, eram o motivo da mesma e, estando a ver televisão, não poderiam aparecer no ecrã. Lógico, não?
Ah, e antes que os leitores comecem a dizer que, blá, blá, blá, a congeminarem ideias falsas que, se calhar, até era possível os soldados verem a reportagem para que, desta forma, alguns dos mesmos pudessem ver se tinham ou não boa pontaria - devido a que, o facto era que, naquela ocasião, o treino deles, lá em Portugal era o ver se te avias - permitam-me já desenganá-los porque, a reportagem era para ser transmitida ao vivo, e em directo.
E, além disso, Angola não era - não era nem é e, ainda bem - o Vietnam, onde na realidade, o combate era a sério, seriamente a defender a Pátria, - aqui, estou-me a referir, evidentemente, aos vietnamitas a defenderem a Pátria deles, lutando contra os americanos - e não é andar ali com uma arma numa mão e uma Coca-Cola - ou uma seringa de se injectar, para “aparentar ser mui macho” - na outra, como muitos dos soldados americanos andavam lá, no Vietnam!
E, além disso, Angola não era - não era nem é e, ainda bem - o Vietnam, onde na realidade, o combate era a sério, seriamente a defender a Pátria, - aqui, estou-me a referir, evidentemente, aos vietnamitas a defenderem a Pátria deles, lutando contra os americanos - e não é andar ali com uma arma numa mão e uma Coca-Cola - ou uma seringa de se injectar, para “aparentar ser mui macho” - na outra, como muitos dos soldados americanos andavam lá, no Vietnam!
Guerra é guerra, porra! Doa a quem doer, desde que não seja aos que a causaram.
Mas, voltando à reportagem da televisão, eu bem me lembro porque, nessa ocasião, eu até estava a trabalhar numa taberna-carvoaria em Lisboa, que não tinha televisão. Quer dizer! Lisboa tinha televisão mas, a taberna-carvoaria é que não tinha devido a que – convém dizer – o dono da taberna era galego e, também, a especialidade da casa era “caracóis à biscainha”. Deste modo, como os clientes gostavam muito de caracóis, pediram ao dono da taberna para não comprar televisão porque, diziam os clientes que, preocupados com eles - os caracóis – estes podiam “fugir” da caçarola de barro se, acaso se distraíssem a ver televisão, enquanto comiam os mesmos!
*
Mas, voltando ao rapazote, como jà referi, o mesmo tinha nascido com parecenças faciais e físicas com a mãe e o pai, embora com aquela coisa estranha do ôlho de vidro do lado contrário ao lado onde a mãe dele o tinha e, a perna-de-pau também do lado contrário ao lado onde o pai dele a tinha, excepto...o seguinte.
Havia algo, e o excepto que tenho vindo a tentar referir, refere-se exactamente áquilo que segue, que era o facto de haver mais dois pormenores que eu nem lhe dei grande importância – inicialmente - no contexto geral destas linhas, devido ao facto de que, nos contornos do corpo, é que o rapazote era, fisicamente falando, um pouco diferente, tanto do pai como da mãe!
Por exemplo!...
No peito, não saía à mãe porque ele, lá nisso, era bem liso, enquanto que a mãe… (!) era bem servida de…bem, e continuando, naquela ocasião, um dos “cinco membros” do pai, era um tanto ou quanto mais – mais para mais do que mais para menos - robusto que um dos membros do rapazote mas, exactamente o mesmo membro. Deixo ao leitor algo para descobrir, de que membro eu estou a falar e, se adivinhar, é porque ainda pensa nos cinco membros, com os cinco sentidos e, isso, até é bom sinal!
Ora, chegado aqui, o meu traumatismo inicialmente referido e mencionado até mais que uma vez, se bem que ainda deixa aso ou lugar a perguntas e a alguma justificação, creio que já está 90% justificado.
Mas, esperem aí!...
Quanto a mim, os 10% que faltam, são ainda mais justificativos ao meu traumatismo, do que os outros 90% porque, o facto de eu não ter posto os olhos, nem nenhum membro do meu corpo, nem dedos, nariz, etc. etc, em cima da irmã do defunto, aquela que era corcunda, foi porque o meu traumatismo estava mesmo entranhado nas minhas entranhas e, daí o ter-me inclinado pelas outras duas - uma de cada vez - quase até sem saber, e que explicarei mais adiante, como é que isso aconteceu!
Por agora, esta falta de inclinação pela corcunda, foi motivada, na minha ideia, pelo facto de que, se eu me inclinasse demasiado, eu poderia também ganhar o jeito nas costas - ao inclinar-me demasiado - ou, então, a criança que pudesse vir a ser gerada, se a minha inclinação até ela fosse directamente aos factos que causam que seres humanos sejam gerados ou, melhor dizendo, se houvesse consumação de factos entre mim e ela que, o mesmo será dizer “se nos uníssemos num só corpo e alma”, não ficando nenhum “membro” de fora e, se a criança que acaso fosse gerada, viesse ao mundo - depois de nascer - com uma corcunda ao contrário?!
Ora, aqui é que está o ponto “crucial” do meu traumatismo!
Imaginem os leitores - e as leitoras também - mas imaginem mesmo bem se, de facto, a possível criança pudesse vir a tratar-se de um rapazote, com a corcunda para o lado da frente!
Não sei se estão a ver bem a situação mas, como eu sou muito sensível a esta coisa da “gendra”, espero que alcancem o meu ponto de vista, e da razão do meu traumatismo, creio eu mais do que justificado e, ao mesmo tempo, da minha razão para a minha inclinação, pelas outras duas irmãs do nosso amigo, “defunto antes de o ser”.
Vendo bem as coisas, se realmente a possível criança viesse ao mundo em tais condições físicas, poderia muito bem ser vista como se se tratasse de “um ser vivo” com metade do corpo - da cintura para baixo, incluindo o quinto membro - “macho” e, a outra metade - da cintura para cima, incluindo o peito – “fêmea”, embora não fosse mas, poderia parecer aos olhos daqueles que confundem as coisas só e somente, pela aparência.
Agora, espero que se recordem dele e de eu ter mencionado também que, a referência às figuras-personagens de cada capítulo, poderia estar dispersa por várias páginas ou por vários capítulos, voltando ao nosso amigo defunto, que foi por causa dele - embora ele não tivesse culpa alguma - somente porque eu tinha ficado bastante traumatizado, pela nascença lá daquele rapazote, lá naquele sítio da perna-de-pau que era e é, lá na minha aldeia.
Portanto, e como digo atrás que explicaria mais adiante, a razão por que me virei para as outras duas irmãs até foi sem querer, pelo menos da minha parte devido a que, como eram gémeas, eu só me dei conta quando, um dia, querendo avançar mais um pouco no acto beijoqueiro – ou marmelada - reparei que, aquela que estava naquele momento comigo, não tinha aquele sinal escuro, tipo verruma espalmada no pescoço, que até tinha quatro cabelos, um deles encaracolado e até mais comprido que os outros três e que, ainda estou para perceber porque é que, aquela que os tinha e não aquela com quem estava naquele momento, não os depilava.
Por acaso, eu até gosto desta palavra depilava porque está mesmo a condizer com aquilo para o qual foi criada ou seja, “privar a pele de pêlos peludos”. E, sobre esta mesma palavra, quase que poderia garantir que foi criada por um Grego, traduzida por um Português que percebia do ramo de aplicar as palavras ao que, realmente se destinam.
Por acaso, eu até gosto desta palavra depilava porque está mesmo a condizer com aquilo para o qual foi criada ou seja, “privar a pele de pêlos peludos”. E, sobre esta mesma palavra, quase que poderia garantir que foi criada por um Grego, traduzida por um Português que percebia do ramo de aplicar as palavras ao que, realmente se destinam.
Eis aqui, pois, num resumo ou, até mais do que isso, o final da explicação do meu traumatismo, aquando do nascimento daquele ser humano de sexo macho, naquele sítio chamado perna-de-pau, lá na minha aldeia, chamada Alcaide!
Provérbio Árabe!...
Antes que te esqueças, tenta lembrar-te!
E, como está quase na hora, vou ali jà venho a visitar o meu amigo “merlôt”...antes que me esqueça!
Falta imagem
À Saúde!...
Falta imagem
À Saúde!...
*
Fim deste capítulo.
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